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02-02-2005

Apito Dourado


Canto Directo

Na memória de todos está esse inolvidável jogo entre Benfica e Sporting, um espectáculo que julgávamos quase impossível de ser visto no actual futebol português.

Nós, portugueses amantes do futebol, gostávamos que o espectáculo, proporcionado pelos dois grandes de Lisboa, se repetisse, pelo menos num jogo por fim-de-semana. Têm a palavra os “artistas”, os treinadores, os árbitros, etc, etc?

O jogo já terminou. Agora, todos esperaram por uma repetição. A mesma parece, no entanto, esquecida. É que o futebol português voltou a ficar mergulhado nas teias da Polícia Judiciária no âmbito da operação Apito Dourado, investigação relacionada com alegados crimes de corrupção e tráfico de influências.

Até ao momento, já foram constituídos 23 arguidos, cujos nomes de Pinto da Costa e Valentim Loureiro são os mais mediáticos. Mas parece que há mais. Depois da fase de interrogatórios no Norte e Centro do país, o processo que está a surpreender o mundo do futebol português, chegou ao Sul.

No day-after do Benfica - Sporting saltou à baila o nome do árbitro lisboeta Pedro Proença, que faltou à convocatória; um dia depois, foi a vez do árbitro do CA da AF Setúbal Lucílio Baptista, o juiz com maior currículo em Portugal, que esteve presente no Euro/2004, a ser interrogado.

A grande dúvida reside se foi ouvido na qualidade de testemunha, de arguido ou até de especialista - como Jorge Coroado e Vítor Pereira - embora alguma comunicação social tenha relatado que é um dos arguidos do processo Apito Dourado.

Seja como for, e num clima de natural suspeição, está bem visível por que é que nós não temos nenhum árbitro seleccionado para o Campeonato do Mundo de 2006, na Alemanha!

O futebol português teima em ser assim. De repente, oferece-nos um jogo arrebatador, que nunca mais será esquecido, para depois sermos confrontados com a triste realidade que pauta o futebol português: a suspeita de corrupção e tráfico de influências.

Manuel Zappa


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